O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST) causado pelo vírus herpes simplex. Estima-se que pelo menos um em cada cinco adultos esteja infectado com o vírus, apesar de muitos destes não apresentarem sintomas e não saberem que estão contaminados com o vírus.
O herpes genital é habitualmente transmitido nos períodos de doença ativa, ou seja, quando há lesões visíveis na região genital. Porém, mesmo nos períodos de remissão da infecção, quando não existem úlceras ou bolhas visíveis, podem haver vírus nas secreções genitais de homens e mulheres, o que favorece o contágio. O uso da camisinha diminui o risco de transmissão, mas não o elimina completamente.
O herpes genital é uma doença que tem tratamento e pode ser controlada, mas não existe cura. Quem se contaminou com o vírus do herpes ficará contaminado pelo resto da vida, podendo ou não ter sintomas recorrentes da infecção.
Ardor, prurido, formigamento e gânglios inflamados podem anteceder a erupção cutânea.
As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam casca, cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece latente até a recidiva seguinte.