É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, é preciso sempre usar camisinha masculina ou feminina e cuidar da higiene íntima após a relação sexual. Pode atingir o colo do útero, a vagina, a uretra e o pênis.
Os sinais e sintomas mais comuns são: dor durante a relação sexual; ardência e dificuldade para urinar; coceira nos órgãos sexuais; corrimento abundante bolhoso, amarelado ou amarelo esverdeado.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de tricomoníase, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
Pelo menos 2/3 das mulheres infectadas apresentam sintomas. O quadro mais comum é a vaginite, inflamação da vagina que cursa com corrimento amarelo-esverdeado de odor desagradável associado à disúria (dor para urinar), dispareunia (dor durante o ato sexual) e prurido (coceira) vaginal.
A tricomoníase não tratada é fator de risco para infertilidade e câncer do colo do útero. Nas grávidas a infecção está associada a parto prematuro.
O tratamento da tricomoníase tem como objetivo erradicar o agente causador. A primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do organismo para assim evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças.
Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal.