Laser Vaginal
As características da genitália externa feminina podem interferir no comportamento da mulher, independentemente da sua idade e nível sociocultural. Antes do climatério, a vagina é composta de espessas camadas de células e o estrogênio (hormônio feminino) estimula o crescimento e desenvolvimento destas células; propiciando paredes vaginais flexíveis e elásticas. A redução progressiva do estrogênio, que ocorre durante menopausa, induz diversas alterações entre elas a atrofia vulvo-vaginal e a síndrome genitourinária da menopausa.
A atrofia vulvo-vaginal (VVA) é uma condição progressiva e crônica que se manifesta como involução das mucosas vulvo-vaginais. Ocorre mais comumente em mulheres pós-menopausadas, condições cirúrgicas (retirada bilateral dos ovários), tratamentos de câncer e uso de alguns medicamentos. Esta afecção ocorre durante a menopausa e tende a progredir por 5 a 6 anos após o último período menstrual. Os sintomas de VVA impactam na capacidade de alcançar o prazer sexual, no relacionamento com parceiros e na espontaneidade, além da diminuição do desejo sexual.
A síndrome geniturinária da pós‐menopausa (GSM) é um termo que descreve vários sintomas e sinais da menopausa associados com as mudanças físicas da vulva, da vagina e do trato urinário inferior. A GSM inclui não apenas sintomas genitais (secura, ardor e irritação) e sexuais (falta de lubrificação, desconforto ou dor), mas também sintomas urinários (urgência miccional, disúria e infecções urinárias recorrentes).
Durante o processo da menopausa, os músculos vaginais ficam relaxados com perda do tônus e da força muscular. O uso do laser com papel terapêutico ganhou interesse como um tratamento não hormonal para a VVA. Em recente revisão bibliográfica integrativa, observou-se que ambos os tipos de lasers (CO2 fracionado e Erbium) aumentam a espessura do epitélio pavimentoso estratificado, estimulam a produção de fibras colágenas, elásticas e outros componentes da matriz extracelular, melhoram a irrigação vascular da vagina e aliviam os sintomas de secura, ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e disúria (dor para urinar).


Em relação as tecnologias CO2 fracionado e Erbium, observa-se que esta última é mais segura e mostra resultado com melhor resposta clínica. A exposição do tecido conjuntivo vaginal a um controle adequado do aumento da temperatura por esse laser resultou em rápida contração das fibras de colágeno e encolhimento do tecido exposto bem como aumento da elasticidade vaginal. Além disso tem o benefício adicional de não danificar a mucosa da vagina.
O tratamento com laser não-ablativo (Erbium) é eficaz, seguro e consiste em alternativa de tratamento confortável para mulheres com GSM, denotando-se que os efeitos benéficos do tratamento da incontinência urinária por estresse duraram por, pelo menos, 12 meses.
Segundo recomendação da FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a utilização da técnica com laser deve ser realizada:
- por médico GINECOLOGISTA, com treinamento especializado para a sua prática.
- Os equipamentos utilizados devem ser de primeira linha.
- A técnica destes tratamentos deve ser padronizada, baseada nos estudos realizados de forma individualizada em cada equipamento.
- A paciente selecionada deve ter quadro de atrofia genital confirmada, não sendo recomendada a utilização desta tecnologia com fins de “prevenção” ou “estética”.
A CLINABE fornece a melhor e mais segura terapia de laser vaginal: o Etherea, tecnologia Erbium. Venha conhecer nosso trabalho!
Dra Daniele Cidade
Médica ginecologista, título de especialista em ginecologia e obstetrícia.
CRM DF 1306